Quando há uma grande tragédia no noticiário ou perto de você, todo mundo fica abalado, inclusive as crianças pequenas, mesmo que não pareça.
É importante conversar com seus filhos sobre esses medos para que eles consigam se sentir seguros de novo, neste mundo cheio de incertezas. Veja algumas sugestões:
Procure desligar a TV e o rádio É compreensível que você queira se inteirar do que está acontecendo, mas não deixe que isso interfira no bem-estar do seu filho. Mesmo com crianças bem pequenas, os comentários constantes e as imagens de desastres e tragédias servem para alimentar o medo e a preocupação delas -- e os seus também.
Tente controlar suas próprias reações Quando os pais ficam assustados ou muito sensibilizados por uma notícia de tragédia, as crianças, mesmo as pequenas, acabam sentindo o mesmo medo. Você pode falar um pouco sobre o que está sentindo, mas com cuidado.
Transmita tranquilidade e segurança à criança, o tempo todo É muito importante que seu filho saiba que você fará tudo no mundo para protegê-lo. E às vezes é preciso deixar claro para ele que aquela tragédia está limitada a um lugar e a uma situação. Crianças bem pequenas não têm noção de localização e podem achar que o que viram na TV do outro lado do país aconteceu na esquina de casa.
Pode ser que seu filho faça uma pergunta para a qual você não possa dar uma resposta tranquilizadora. O que você pode fazer nesse caso é garantir a ele que todos os adultos que o cercam vão protegê-lo a qualquer custo, e que esse é o trabalho dos adultos: proteger as crianças. Isso vale para professores, parentes etc.
Seu filho precisa saber que tem um batalhão de guarda-costas particulares. Porque tem mesmo.
Diga ao seu filho que, além de tudo, há muita gente trabalhando duro para evitar que coisas ruins como aquela aconteçam.
Permita que seu filho faça perguntas Dá vontade de dizer apenas: "Está tudo bem, não se preocupe. Isso aconteceu bem longe da gente e nunca vai acontecer aqui". Mas ao dizer isso é muito provável que você não esteja tranquilizando seu filho, que mesmo novinho já é bem esperto para saber que coisas ruins acontecem em todo lugar.
O melhor que você pode fazer é ouvir às perguntas dele e tentar respondê-las transmitindo tranquilidade e confiança, mas entrando nos detalhes específicos que o preocupem.
Pergunte ao seu filho quais são os maiores medos dele. É bom que ele fale sobre isso. Se ele tiver dificuldade de explicar, leve em consideração os medos a seguir, que são os mais comuns após tragédias:
- Medo de que vá acontecer outra vez.
- Medo de que alguém importante para ele vá se machucar ou morrer.
- Medo de ser separado da família.
- Medo de ser abandonado.
Saiba também que é comum crianças falarem de seus medos para pessoas que elas não conhecem. Em vez de repreendê-las, procure conversar sobre esses medos.
Ressalte as iniciativas de solidariedade e heroísmo Em vez de se focar nas histórias tristes mostradas pela mídia, procure reforçar para o seu filho os exemplos de solidariedade que sempre aparecem em situações de crise. Você pode até incentivar alguma ação, como doar roupas ou brinquedos, se for o caso.
Você pode mostrar o trabalho dos bombeiros, por exemplo, ou enfatizar a mobilização das pessoas no apoio às vítimas.
Se seu filho ainda não fala, dê bastante atenção a ele e brinque Não é porque a criança ainda não sabe falar que ela não sente o clima de tensão quando há uma grande tragédia no noticiário. Para ajudar seu filho, dedique um bom tempo da sua atenção e brinque com ele. Teatrinhos com bonecos, desenhos e livros podem ajudá-lo a se expressar.
Se seu bebê resolver rasgar papeis, essa é uma reação física normal à ansiedade, portanto transforme a rasgação em brincadeira.
Você também pode brincar de fazer a criança "assustar" você. "Se o adulto finge que está assustado, de leve, a criança vai rir e ver que uma pessoa maior também pode ficar numa posição vulnerável", explica a terapeuta Alison Ehara-Brown. "Isso vai ajudá-la a se sentir mais forte e a lidar com os medos."
Preserve a rotina da família Crianças de todas as idades se sentem mais seguras e tranquilas dentro de uma rotina. É claro que não dá para fingir que nada aconteceu, se sua família tiver sido afetada, mas procure pelo menos manter o básico do dia-a-dia na mesma ordem e horário: refeições, hora do banho, hora de ir para a cama.
Essa simples repetição já transmite bastante e calma segurança à criança.
Fonte: Baby Center.
É importante conversar com seus filhos sobre esses medos para que eles consigam se sentir seguros de novo, neste mundo cheio de incertezas. Veja algumas sugestões:
Procure desligar a TV e o rádio É compreensível que você queira se inteirar do que está acontecendo, mas não deixe que isso interfira no bem-estar do seu filho. Mesmo com crianças bem pequenas, os comentários constantes e as imagens de desastres e tragédias servem para alimentar o medo e a preocupação delas -- e os seus também.
Tente controlar suas próprias reações Quando os pais ficam assustados ou muito sensibilizados por uma notícia de tragédia, as crianças, mesmo as pequenas, acabam sentindo o mesmo medo. Você pode falar um pouco sobre o que está sentindo, mas com cuidado.
Transmita tranquilidade e segurança à criança, o tempo todo É muito importante que seu filho saiba que você fará tudo no mundo para protegê-lo. E às vezes é preciso deixar claro para ele que aquela tragédia está limitada a um lugar e a uma situação. Crianças bem pequenas não têm noção de localização e podem achar que o que viram na TV do outro lado do país aconteceu na esquina de casa.
Pode ser que seu filho faça uma pergunta para a qual você não possa dar uma resposta tranquilizadora. O que você pode fazer nesse caso é garantir a ele que todos os adultos que o cercam vão protegê-lo a qualquer custo, e que esse é o trabalho dos adultos: proteger as crianças. Isso vale para professores, parentes etc.
Seu filho precisa saber que tem um batalhão de guarda-costas particulares. Porque tem mesmo.
Diga ao seu filho que, além de tudo, há muita gente trabalhando duro para evitar que coisas ruins como aquela aconteçam.
Permita que seu filho faça perguntas Dá vontade de dizer apenas: "Está tudo bem, não se preocupe. Isso aconteceu bem longe da gente e nunca vai acontecer aqui". Mas ao dizer isso é muito provável que você não esteja tranquilizando seu filho, que mesmo novinho já é bem esperto para saber que coisas ruins acontecem em todo lugar.
O melhor que você pode fazer é ouvir às perguntas dele e tentar respondê-las transmitindo tranquilidade e confiança, mas entrando nos detalhes específicos que o preocupem.
Pergunte ao seu filho quais são os maiores medos dele. É bom que ele fale sobre isso. Se ele tiver dificuldade de explicar, leve em consideração os medos a seguir, que são os mais comuns após tragédias:
- Medo de que vá acontecer outra vez.
- Medo de que alguém importante para ele vá se machucar ou morrer.
- Medo de ser separado da família.
- Medo de ser abandonado.
Saiba também que é comum crianças falarem de seus medos para pessoas que elas não conhecem. Em vez de repreendê-las, procure conversar sobre esses medos.
Ressalte as iniciativas de solidariedade e heroísmo Em vez de se focar nas histórias tristes mostradas pela mídia, procure reforçar para o seu filho os exemplos de solidariedade que sempre aparecem em situações de crise. Você pode até incentivar alguma ação, como doar roupas ou brinquedos, se for o caso.
Você pode mostrar o trabalho dos bombeiros, por exemplo, ou enfatizar a mobilização das pessoas no apoio às vítimas.
Se seu filho ainda não fala, dê bastante atenção a ele e brinque Não é porque a criança ainda não sabe falar que ela não sente o clima de tensão quando há uma grande tragédia no noticiário. Para ajudar seu filho, dedique um bom tempo da sua atenção e brinque com ele. Teatrinhos com bonecos, desenhos e livros podem ajudá-lo a se expressar.
Se seu bebê resolver rasgar papeis, essa é uma reação física normal à ansiedade, portanto transforme a rasgação em brincadeira.
Você também pode brincar de fazer a criança "assustar" você. "Se o adulto finge que está assustado, de leve, a criança vai rir e ver que uma pessoa maior também pode ficar numa posição vulnerável", explica a terapeuta Alison Ehara-Brown. "Isso vai ajudá-la a se sentir mais forte e a lidar com os medos."
Preserve a rotina da família Crianças de todas as idades se sentem mais seguras e tranquilas dentro de uma rotina. É claro que não dá para fingir que nada aconteceu, se sua família tiver sido afetada, mas procure pelo menos manter o básico do dia-a-dia na mesma ordem e horário: refeições, hora do banho, hora de ir para a cama.
Essa simples repetição já transmite bastante e calma segurança à criança.
Fonte: Baby Center.
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