Falar mastigando a comida não pode. Comer de boca aberta, nem pensar. Levantar no meio da refeição sem pedir licença está fora de cogitação. Ensinar seu filho como se comportar à mesa pode exigir paciência - e muita insistência - mas vale a pena. Quando crescer, ele terá desenvoltura para lidar com todo tipo de situação: de jantar romântico até almoço de negócios.
A idade da criança é o que vai determinar quando ensinar certas regras de etiqueta. O exemplo dos pais, mais uma vez, é o melhor caminho para esse aprendizado. 'Com a minha filha vale aquele ditado: casa de ferreiro, espeto de pau', conta Claudia Matarazzo, consultora em etiqueta e comportamento, chefe do cerimonial do governo de São Paulo e mãe de Valentina, 13 anos. 'Por mais que eu fale e mostre como se faz, ela insiste em apresentar um novo passo de sapateado no meio da refeição. Tudo porque meu marido é assim, ele canta, levanta da mesa e dança durante o jantar. Ele dá o mau exemplo.'
Albertina Costa Ruiz, professora de etiqueta também afirma que exemplo é tudo e diz que a família não deve deixar as boas maneiras para depois. 'Cada criança tem seu tempo, mas os pais devem mostrar como se faz, insistir para que adquira bons hábitos', diz. 'Não é questão de frescura, mas de educação.' Mas não transforme a hora da refeição em um momento tenso. As regras precisam ser introduzidas aos poucos e de acordo com a idade da criança. 'Se ela é pequena, deve ser a primeira a comer e, de preferência, seu prato vem pronto da cozinha', diz Albertina. 'Quando cresce, tem de aprender a esperar todos serem servidos para começar a refeição.' Ao lado, dicas das especialistas para que seu filho se comporte bem à mesa sem você perder a calma.
No restaurante
• A criança sempre deve ser servida primeiro
• Leve algum brinquedinho para que ela se distraia enquanto a comida não chega, até quando tiver 5 ou 6 anos. Depois, ela precisa aprender a esperar um pouco
• Não deixe para comer muito tarde, para que ela não fique irritada
• Se a criança se comportar mal no restaurante, não faça escândalo. Diga que,
em casa, terão uma conversa séria - ou vá embora
• Não coloque roupas cheias de babados e fitinhas na manga, porque ela poderá se sujar facilmente. Se isso ocorrer, dobre as mangas
• Prefira as mesas que ficam nos cantos, para evitar confusão em torno da criança
Até os 2 anos
• Nesta idade, a criança ainda se dispersa com muita facilidade e seu prato já deve ser levado pronto à mesa
• Mesmo sendo pequena, ela deve aprender que nem tudo pode ser comido com as mãos
Aos 3 anos
• Os pais podem começar a oferecer o garfo no lugar da colher
• Troque o prato infantil por um fundo
• Aproveite para ensiná-lo que não se deve ficar batendo os talheres na mesa
Aos 4 anos
• A faca, sem ponta, já pode ser oferecida. Comece estimulando seu filho a cortar alimentos moles, como batata
• Ensine-o a usar a faca, e não o dedinho, para empurrar a comida até o garfo
Aos 5 anos
• Quando a criança estiver usando o garfo com mais habilidade, deve-se substituir
o prato fundo pelo raso
• Com esta idade, ela já consegue ver a mesa de cima e não precisa mais de cadeirão
Aos 6 anos
• Troque o copo de plástico pelo de vidro, mas supervisione tudo para que não ocorra nenhum acidente
• Encha o copo apenas até a metade
Aos 7 anos
• Você já pode ensinar seu filho a colocar a mesa corretamente: facas do lado direito do prato, garfos do esquerdo, e assim vai...
• Ele também já estará apto a usar os talheres de peixe
fonte: revista Crescer
domingo, 30 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
As papinhas mais gostosa do Brasil
A revista Crescer promoveu um concurso para escolher as receitas de papinhas mais gostosas do Brasil, todas com alto valor nutricional e sempre aproveitando ingredientes locais de cada região. Conheça as 5 vencedoras:
Região Sudeste
Papinha de Quiabo
Ingredientes 1 ½ xícara (café) de acém em cubos
½ xícara (café) de quiabo
¼ xícara (café) de tomate
½ xícara (café) de inhame
½ xícara (café) de couve
2 colheres (sopa) de arroz
1 colher (sopa) de feijão cozido
1 pitada de sal, de cheiro-verde, de alho e de cebola
4 xícaras (chá) de água
1 colher (sobremesa) de óleo
Preparo
Em uma panela, coloque o óleo. Doure a cebola e o alho, em seguida refogue o quiabo. Acrescente a carne, o tomate, o inhame, a couve e o arroz e refogue bem. Ponha a água e o feijão, sal e cheiro-verde a gosto. Cozinhe em fogo médio, com a panela semiaberta, por aproximadamente 45 minutos. Em seguida, amasse com um garfo e sirva.
Região Sul
Polentinha saborosa
Ingredientes 4 colheres (sopa) de fubá
½ cenoura ralada
2 folhas de espinafre
¼ de tomate
1 filé de frango pequeno
1 pitada de sal
Preparo
Coloque o fubá em uma panelinha e vá mexendo até ficar um pouco torrado – isso faz com que o fubá cozinhe logo. Desligue e continue mexendo para esfriar um pouco. Acrescente água morna (o necessário para fazer um mingau), e dilua bem para não ficar com bolinhas. Retorne ao fogo, ponha a cenoura ralada, o tomate, o peito de frango e o sal. Deixe até que o frango e o fubá estejam bem cozidos. Desligue, coloque o espinafre e tampe por alguns minutos. Misture bem e, se quiser, retire as folhas. Quando servir, desfie o frango bem miudinho.
Região Nordeste
Papinha x-delícia
Ingredientes 1 xícara (chá) de cenoura
1 xícara (chá) de batata
1 xícara (chá) de chuchu
1 xícara (chá) de jerimum
1 xícara (chá) de chambaril (ossobuco)
1 colher (sopa) de cebola
½ colher (sopa) de alho
½ xícara (chá) de tomate
½ xícara (chá) de couve
1 gema de ovo
1 colher (sopa) de coentro
1 xícara (chá) de inhame
1 xícara (chá) de beterraba
Preparo
Refogue o alho com a cebola até dourar um pouco. Coloque a carne, doure e ponha o tomate e o coentro. Depois, acrescente os demais ingredientes (com exceção da gema) na mesma panela. Deixe no fogo até ficar macio. Quando estiver pronta, ponha a gema, espere cozinhar e misture. Sirva morninho. Além de ser supernutritiva, é rica em vitaminas.
Região Norte
Papinha de tucunaré ao molho de cenoura
Ingredientes 2 postas de filé de tucunaré
½ colher (sopa) de cebola em cubinho
½ colher (sopa) de tomate em cubinho
¼ de colher (sopa) de chicória cortada em tiras finas
1 colher (sopa) de couve cortada em tiras finas
1 xícara (chá) de cenoura cortada em rodelas
½ colher (sopa) de coentro
½ colher (sopa) de cebolinha
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 pitada de sal
1 limão
Preparo
Lave o filé do tucunaré com o suco de um limão e reserve. Em uma panela, ponha o azeite e vá acrescentando a cebola, o tomate, o coentro e a cebolinha. Coloque o filé e deixe refogar por 10 minutos em sua própria água. Em outro recipiente, ponha a cenoura em rodelas para cozinhar até amolecer e amasse. A seguir, acrescente o sal, o peixe e seu molho à papinha de cenoura. Junte a couve e a chicória. Mexa com uma colher devagar para misturar o molho do peixe com o da cenoura, tendo cuidado para não despedaçá-lo. Deixe ficar no fogo mais 10 minutos e bom apetite!
Região Centro-Oeste
Sopinha de inhame
Ingredientes
½ xícara (chá) de inhame
½ xícara (chá) de abóbora japonesa
½ xícara (chá) de tomate bem maduro
½ xícara (chá) de cebola pequena
½ xícara (chá) de cenoura
1/3 xícara (chá) de couve-flor
1 xícara (chá) de peito de frango desfiado
1 pitada de sal
Preparo ½ xícara (chá) de inhame
½ xícara (chá) de abóbora japonesa
½ xícara (chá) de tomate bem maduro
½ xícara (chá) de cebola pequena
½ xícara (chá) de cenoura
1/3 xícara (chá) de couve-flor
1 xícara (chá) de peito de frango desfiado
1 pitada de sal
Corte o peito de frango em pedaços pequenos e refogue com o alho e o sal por 10 minutos. Pique em quadradrinhos menores a cenoura, a abóbora, o tomate (sem sementes), a cebola e o inhame, e coloque junto com o frango. Deixe cozinhar por mais 10 minutos. Separe as florzinhas da couve-flor e ponha na sopa, deixando ferver por mais 5 minutos.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Como conversar com seu filho sobre grandes tragédias
Quando há uma grande tragédia no noticiário ou perto de você, todo mundo fica abalado, inclusive as crianças pequenas, mesmo que não pareça.
É importante conversar com seus filhos sobre esses medos para que eles consigam se sentir seguros de novo, neste mundo cheio de incertezas. Veja algumas sugestões:
Procure desligar a TV e o rádio É compreensível que você queira se inteirar do que está acontecendo, mas não deixe que isso interfira no bem-estar do seu filho. Mesmo com crianças bem pequenas, os comentários constantes e as imagens de desastres e tragédias servem para alimentar o medo e a preocupação delas -- e os seus também.
Tente controlar suas próprias reações Quando os pais ficam assustados ou muito sensibilizados por uma notícia de tragédia, as crianças, mesmo as pequenas, acabam sentindo o mesmo medo. Você pode falar um pouco sobre o que está sentindo, mas com cuidado.
Transmita tranquilidade e segurança à criança, o tempo todo É muito importante que seu filho saiba que você fará tudo no mundo para protegê-lo. E às vezes é preciso deixar claro para ele que aquela tragédia está limitada a um lugar e a uma situação. Crianças bem pequenas não têm noção de localização e podem achar que o que viram na TV do outro lado do país aconteceu na esquina de casa.
Pode ser que seu filho faça uma pergunta para a qual você não possa dar uma resposta tranquilizadora. O que você pode fazer nesse caso é garantir a ele que todos os adultos que o cercam vão protegê-lo a qualquer custo, e que esse é o trabalho dos adultos: proteger as crianças. Isso vale para professores, parentes etc.
Seu filho precisa saber que tem um batalhão de guarda-costas particulares. Porque tem mesmo.
Diga ao seu filho que, além de tudo, há muita gente trabalhando duro para evitar que coisas ruins como aquela aconteçam.
Permita que seu filho faça perguntas Dá vontade de dizer apenas: "Está tudo bem, não se preocupe. Isso aconteceu bem longe da gente e nunca vai acontecer aqui". Mas ao dizer isso é muito provável que você não esteja tranquilizando seu filho, que mesmo novinho já é bem esperto para saber que coisas ruins acontecem em todo lugar.
O melhor que você pode fazer é ouvir às perguntas dele e tentar respondê-las transmitindo tranquilidade e confiança, mas entrando nos detalhes específicos que o preocupem.
Pergunte ao seu filho quais são os maiores medos dele. É bom que ele fale sobre isso. Se ele tiver dificuldade de explicar, leve em consideração os medos a seguir, que são os mais comuns após tragédias:
- Medo de que vá acontecer outra vez.
- Medo de que alguém importante para ele vá se machucar ou morrer.
- Medo de ser separado da família.
- Medo de ser abandonado.
Saiba também que é comum crianças falarem de seus medos para pessoas que elas não conhecem. Em vez de repreendê-las, procure conversar sobre esses medos.
Ressalte as iniciativas de solidariedade e heroísmo Em vez de se focar nas histórias tristes mostradas pela mídia, procure reforçar para o seu filho os exemplos de solidariedade que sempre aparecem em situações de crise. Você pode até incentivar alguma ação, como doar roupas ou brinquedos, se for o caso.
Você pode mostrar o trabalho dos bombeiros, por exemplo, ou enfatizar a mobilização das pessoas no apoio às vítimas.
Se seu filho ainda não fala, dê bastante atenção a ele e brinque Não é porque a criança ainda não sabe falar que ela não sente o clima de tensão quando há uma grande tragédia no noticiário. Para ajudar seu filho, dedique um bom tempo da sua atenção e brinque com ele. Teatrinhos com bonecos, desenhos e livros podem ajudá-lo a se expressar.
Se seu bebê resolver rasgar papeis, essa é uma reação física normal à ansiedade, portanto transforme a rasgação em brincadeira.
Você também pode brincar de fazer a criança "assustar" você. "Se o adulto finge que está assustado, de leve, a criança vai rir e ver que uma pessoa maior também pode ficar numa posição vulnerável", explica a terapeuta Alison Ehara-Brown. "Isso vai ajudá-la a se sentir mais forte e a lidar com os medos."
Preserve a rotina da família Crianças de todas as idades se sentem mais seguras e tranquilas dentro de uma rotina. É claro que não dá para fingir que nada aconteceu, se sua família tiver sido afetada, mas procure pelo menos manter o básico do dia-a-dia na mesma ordem e horário: refeições, hora do banho, hora de ir para a cama.
Essa simples repetição já transmite bastante e calma segurança à criança.
Fonte: Baby Center.
É importante conversar com seus filhos sobre esses medos para que eles consigam se sentir seguros de novo, neste mundo cheio de incertezas. Veja algumas sugestões:
Procure desligar a TV e o rádio É compreensível que você queira se inteirar do que está acontecendo, mas não deixe que isso interfira no bem-estar do seu filho. Mesmo com crianças bem pequenas, os comentários constantes e as imagens de desastres e tragédias servem para alimentar o medo e a preocupação delas -- e os seus também.
Tente controlar suas próprias reações Quando os pais ficam assustados ou muito sensibilizados por uma notícia de tragédia, as crianças, mesmo as pequenas, acabam sentindo o mesmo medo. Você pode falar um pouco sobre o que está sentindo, mas com cuidado.
Transmita tranquilidade e segurança à criança, o tempo todo É muito importante que seu filho saiba que você fará tudo no mundo para protegê-lo. E às vezes é preciso deixar claro para ele que aquela tragédia está limitada a um lugar e a uma situação. Crianças bem pequenas não têm noção de localização e podem achar que o que viram na TV do outro lado do país aconteceu na esquina de casa.
Pode ser que seu filho faça uma pergunta para a qual você não possa dar uma resposta tranquilizadora. O que você pode fazer nesse caso é garantir a ele que todos os adultos que o cercam vão protegê-lo a qualquer custo, e que esse é o trabalho dos adultos: proteger as crianças. Isso vale para professores, parentes etc.
Seu filho precisa saber que tem um batalhão de guarda-costas particulares. Porque tem mesmo.
Diga ao seu filho que, além de tudo, há muita gente trabalhando duro para evitar que coisas ruins como aquela aconteçam.
Permita que seu filho faça perguntas Dá vontade de dizer apenas: "Está tudo bem, não se preocupe. Isso aconteceu bem longe da gente e nunca vai acontecer aqui". Mas ao dizer isso é muito provável que você não esteja tranquilizando seu filho, que mesmo novinho já é bem esperto para saber que coisas ruins acontecem em todo lugar.
O melhor que você pode fazer é ouvir às perguntas dele e tentar respondê-las transmitindo tranquilidade e confiança, mas entrando nos detalhes específicos que o preocupem.
Pergunte ao seu filho quais são os maiores medos dele. É bom que ele fale sobre isso. Se ele tiver dificuldade de explicar, leve em consideração os medos a seguir, que são os mais comuns após tragédias:
- Medo de que vá acontecer outra vez.
- Medo de que alguém importante para ele vá se machucar ou morrer.
- Medo de ser separado da família.
- Medo de ser abandonado.
Saiba também que é comum crianças falarem de seus medos para pessoas que elas não conhecem. Em vez de repreendê-las, procure conversar sobre esses medos.
Ressalte as iniciativas de solidariedade e heroísmo Em vez de se focar nas histórias tristes mostradas pela mídia, procure reforçar para o seu filho os exemplos de solidariedade que sempre aparecem em situações de crise. Você pode até incentivar alguma ação, como doar roupas ou brinquedos, se for o caso.
Você pode mostrar o trabalho dos bombeiros, por exemplo, ou enfatizar a mobilização das pessoas no apoio às vítimas.
Se seu filho ainda não fala, dê bastante atenção a ele e brinque Não é porque a criança ainda não sabe falar que ela não sente o clima de tensão quando há uma grande tragédia no noticiário. Para ajudar seu filho, dedique um bom tempo da sua atenção e brinque com ele. Teatrinhos com bonecos, desenhos e livros podem ajudá-lo a se expressar.
Se seu bebê resolver rasgar papeis, essa é uma reação física normal à ansiedade, portanto transforme a rasgação em brincadeira.
Você também pode brincar de fazer a criança "assustar" você. "Se o adulto finge que está assustado, de leve, a criança vai rir e ver que uma pessoa maior também pode ficar numa posição vulnerável", explica a terapeuta Alison Ehara-Brown. "Isso vai ajudá-la a se sentir mais forte e a lidar com os medos."
Preserve a rotina da família Crianças de todas as idades se sentem mais seguras e tranquilas dentro de uma rotina. É claro que não dá para fingir que nada aconteceu, se sua família tiver sido afetada, mas procure pelo menos manter o básico do dia-a-dia na mesma ordem e horário: refeições, hora do banho, hora de ir para a cama.
Essa simples repetição já transmite bastante e calma segurança à criança.
Fonte: Baby Center.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Receita: Torta Gelada de Bis
Ingredientes:
Modo de preparo:
- Creme Branco:
- Dissolva o amido de milho em 1 e 1/2 latas de leite integral, adicione o leite condensado, as gemas peneiradas e 1 colher de margarina
- Leve ao fogo médio mexendo sem parar até engrossar
- Despeje esse creme em um refratário e deixe esfriar até atingir a temperatura morna
- Cubra então com os pedacinhos de Bis
- Reserve
- Cobertura de Chocolate:
- Junte o restante do leite, o achocolatado e 2 colheres de margarina e leve ao fogo médio-baixo mexendo sempre até engrossar
- Deixe esfriar um pouco e despeje sobre o Bis picado
- Leve à geladeira por cerca de 3 a 4 horas e sirva gelado
50 perguntas e respostas sobre o desenvolvimento do seu bebê
2. O que fazer se o bebê não acordar para mamar (principalmente à noite)? Nos primeiros meses, em geral, os pediatras sugerem que o bebê seja acordado durante a noite para mamar, caso não desperte sozinho. No entanto, se ele for um pouco mais velho e o ganho de peso estiver adequado, talvez não haja problema em espaçar as mamadas noturnas. Peça ao médico para avaliar qual é o caso do seu filho.
3. Meu bebê dorme cedo, por volta das 20 horas, mas acorda sempre às 6, mesmo que vá dormir às 21 ou 22 horas. Como fazer com que ele durma até mais tarde? A personalidade do bebê deve ser levada em conta. Alguns são mais matutinos mesmo. Um jeito de fazer com que ele acorde um pouco depois, porém, seria dar a última mamada da noite um pouco mais tarde, por volta das 22h, mesmo que ele esteja dormindo. Mas o ideal é que a família tente ajustar seus horários.
4. Qual a posição ideal para o bebê dormir? Desde a maternidade, a posição indicada é de barriga para cima. Pesquisas mostram que assim há menos risco de morte súbita. Quando ele aprender a se virar, por volta dos 5 meses, ele mesmo vai escolher o jeito que mais gosta. Só para lembrar, o bebê não precisa de travesseiro. A não ser os que têm refluxo, que devem dormir com a cabeceira do berço elevada.
5. Quando o bebê não arrota depois da mamada é perigoso colocá-lo no berço? Em geral, o bebê que mama no peito arrota pouco. Isso porque o arroto é um mecanismo do corpo para liberar o ar ingerido na mamada, o que não acontece se a aréola for pega corretamente pela criança. Mas se ele toma mamadeira ou sofre de refluxo fisiológico, normal nos primeiros três meses, é comum engolir ar ou vomitar depois que mamou. Seja qual for o caso, os pais podem segurar o bebê por alguns minutos na posição vertical, sendo desnecessário bater nas costinhas dele, antes de colocá-lo no berço outra vez.
6. Meu bebê só quer dormir no colo, o que faço? Não se preocupe, no primeiro ano é fácil modificar os hábitos de sono da criança. Basta criar uma rotina. A partir do momento que ela começar a ficar mais horas acordada, à noite, coloque-a no berço sempre no mesmo horário. O quarto deve estar escuro (ou com a luz do abajur) e sem barulho. Fique ao lado dela, cante uma música e dê um beijo de boa noite. Aos poucos, ela vai entender que está na hora de dormir e vai pegar no sono sozinha. Pode choramingar nos primeiros dias, mas tente resistir à tentação de pegá-la no colo outra vez.
7. Posso dar chás de camomila ou de erva-doce para induzir o sono da criança? Não. Apesar da insistência de avós e tias, os pediatras são categóricos: até os 6 meses, a única bebida que a criança precisa é o leite materno. No entanto, os chás parecem acalmar porque têm efeito placebo. O ritual de bebê-lo é tão tranquilo que faz o sono chegar mais rápido para os que têm mais de 6 meses. Ainda assim, fale com seu pediatra.
8. Meu filho tem nove meses e ainda não engatinha, enquanto os amiguinhos dele já. O que faço? Variações no desenvolvimento dos bebês são normais. Afinal, cada criança tem seu ritmo próprio. Para estimular o engatinhar, deixe a criança em chão firme (superfícies com edredons e cobertores atrapalham) e espalhe brinquedos que se movimentam (como bolas e carrinhos). Ela provavelmente vai tentar alcançá-los. Mas é importante lembrar que alguns bebês pulam essa etapa e simplesmente aprendem a caminhar antes.
9. Meu filho é grande e as pernas estão encolhidas no bebê-conforto do carro. Posso virá-lo para frente? Se ele já tiver atingido os 10 kg, tudo bem. Pois a recomendação é que esse tipo de assento infantil seja usado no banco traseiro, de costas para o painel, do nascimento até a criança completar um ano de idade ou 10 kg. A partir de 1 ano, ele já pode passar para a cadeirinha, que é posicionada de frente para o painel, presa pelo cinto de segurança do carro.
10. Como estimular meu filho no primeiro ano? Devo comprar brinquedos educativos? Estudos mostram que o melhor estímulo que uma criança pode receber no primeiro ano de vida é o contato com os pais. Simples, não? Mas é claro que os brinquedos, além de divertidos, também estimulam os pequenos. Na hora de escolher, não deixe de conferir a indicação da faixa etária e o selo de qualidade do Inmetro. Os brinquedos (da bola ao eletrônico, todos são didáticos) devem ter cores vibrantes, formas e texturas diferentes. Prefira produtos leves, sem pontas e fáceis de limpar. Não se frustre, porém, se o seu bebê preferir brincar com panelas e caixas de papelão!
11. Meu filho se atrai pelas luzes e pelo colorido da televisão. Com que idade posso deixá-lo assistir a programas infantis? Segundo pesquisas, a televisão não traz benefícios às habilidades cognitivas e motoras da criança antes dos 2 anos. Mas não chega a ser prejudicial quando bem usada. Por isso, tudo bem deixar seu filho em frente à TV por algum tempo enquanto você termina o jantar, por exemplo. Os programas, no entanto, têm de ser adequados ao público infantil. Observe também se a TV não deixa seu filho muito agitado.
12. Devo usar andador?A Sociedade Brasileira de Pediatria condena o uso por diversas razões. Uma delas é porque atrasa o desenvolvimento psicomotor da criança, fazendo com que ela leve mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. E, embora ganhe mais mobilidade, gasta menos energia para alcançar o que lhe interessa. Mas o principal motivo diz respeito à segurança: o andador pode provocar graves acidentes.
13. Quando é hora de colocar no cadeirão? Posso alimentá-lo no meu colo? A partir dos 6 meses, quando a maioria das crianças consegue sentar sozinha sem apoio, já é hora de colocá-la no cadeirão. A idade também corresponde ao período em que a criança que foi amamentada exclusivamente no peito até então deve iniciar as papinhas. É mais higiênico, prático e confortável para a criança do que qualquer outro lugar. Coloque-o, de preferência, no mesmo local onde a família come, para que ela participe da refeição com todos.
14. Meu filho tem 11 meses e não quer largar a mamadeira da madrugada, o que atrapalha o sono dele. É normal? A partir dos 6 meses, não é mais recomendado que o bebê continue mamando durante a madrugada. A partir dos 7 meses, ele já deve jantar e mamar antes de dormir. O ideal é que ele faça a última mamada por volta das 22 horas. Isso não significa que o bebê precise ficar acordado até esse momento chegar. Se ele estiver dormindo, retire-o do berço e ofereça o peito ou a mamadeira na posição inclinada no colo.
15. De quantas em quantas horas o bebê precisa mamar? No primeiro mês, os horários das mamadas são bastante irregulares. O bebê pode solicitar o peito ou a mamadeira com um intervalo de uma a três horas. A partir do primeiro mês de vida, os horários se tornam mais regulares e ele tem fome, em média, a cada três horas durante o dia e a cada quatro horas de madrugada.
16. Devo esterilizar a mamadeira e a chupeta sempre? Onde é melhor guardá-las? As mamadeiras e chupetas devem ser esterilizadas todos os dias durante o primeiro ano do seu filho. A esterilização pode ser feita em recipientes adequados através da fervura por cinco minutos para chupetas e de oito a dez minutos para as mamadeiras ou em esterilizador de micro-ondas. Assim que acabar a esterilização, não deixe os objetos no local onde foram esterilizadas (boiando dentro da panela, por exemplo). Retire-as da fervura, passe em água corrente, seque e guarde-as em local limpo. Não esqueça de trocar os bicos da mamadeira e da chupeta a cada dois meses.
17. Vou voltar a trabalhar, o que faço para meu leite não secar? Se possível, retire o leite durante o horário de trabalho e armazene em um recipiente de vidro etiquetado com a data. Conserve-o na geladeira até o término do expediente. De qualquer forma, continue amamentando enquanto tiver leite, nem que seja uma ou duas vezes ao dia. O ato de sugar é o principal estímulo para a produção de leite.
18. Posso colocar peixe nas papinhas? Sim, mas só depois de 1 ano. Antes disso, só com aprovação médica. Tente comprá-lo fresco e em local com boas condições de higiene. Prefira o alimento assado ou grelhado e escolha um sem espinhas, como cação e salmão, e fique de olho nas possíveis reações alérgicas.
19. Posso congelar as papinhas? Sim, se a comida for fresca. Mas esterilize os potes usados e cole etiquetas (com data e ingredientes). A papa pode ser mantida por até 30 dias.
20. Fazer papinhas na panela de pressão interfere nos nutrientes? Existem opiniões divergentes. Alguns especialistas afirmam que na panela de pressão o tempo de cozimento dos alimentos é menor, e a perda nutricional também. Outros dizem que, como o calor na panela de pressão é maior, os alimentos perderiam mais nutrientes do que no cozimento a vapor. Quem decide, nesse caso, é você em uma conversa com o pediatra do seu filho.
21. O que fazer se ele engasgar? Se a criança tossir e parecer que está bem, não se preocupe. Mas, caso o objeto ou o alimento (corpo estranho) obstruir a via aérea, impedindo-a de respirar, ligue para emergência (disque 192) imediatamente. Enquanto espera socorro, deite-a de barriga para baixo no seu colo com a cabeça mais baixa que o bumbum e dê cinco tapas firmes nas costas. Em seguida, vire-a de barriga para cima e faça pressão no tórax, como uma massagem cardíaca.
22. Posso dar a papinha em colher de inox? Ou só de silicone? O talher de silicone é o melhor, por ser mais flexível. Na hora da refeição, a criança se mexe muito e com uma colher de inox, por exemplo, ela pode machucar a boca ou as gengivas.
23. Qual o melhor horário para dar banho no bebê? Alguns pediatras orientam que seja no horário mais quente do dia, entre 11 e 15 horas. Mas você pode adaptar o banho à rotina da família. Se ambos os pais querem estar presentes e isso só ocorre de noite, tudo bem. Além disso, alguns bebês gostam de tomar banho antes de dormir, porque ficam mais relaxados. Seja qual for o período escolhido, é importante que o banho aconteça sempre no mesmo horário para criar uma rotina.
24. Posso colocar presilhas, tiaras e afins no meu bebê? Sim, mas prefira as tiaras com elástico e que não apertem. Fitinhas com velcro também ficam uma graça. Elas podem ser grudadas, ainda, com sabonete. Já as fivelas de metal devem ser evitadas nos primeiros meses.
25. Posso usar sapatinhos (variados) no bebê? Os bebês não precisam de sapatos, mas quem resiste? Escolha os de material macio e, claro, certifique-se de que o pé da criança está protegido do frio.
26. Quando devo cortar o cabelo do meu filho? Alguns bebês nascem bem cabeludos e outros quase carecas. Depois do nascimento, é normal eles perderem um pouco de cabelo de qualquer forma. Mas a data do primeiro corte depende apenas do gosto dos pais. Os fãs de cachinhos ou cabelos tigelinha, por exemplo, só vão levar a criança ao salão de beleza após 1 ano de idade provavelmente.
27. As mãos do meu bebê ficam frias. Coloco mais roupas nele? Bebês sentem mais frio que adultos? Nos primeiros dias, o recém-nascido perde calor facilmente e, de fato, precisa de mais roupas. Por baixo do macacão, devem usar body e culote. No verão, prefira tecidos leves, como linha e malha. Já no inverno, opte por lã ou plush. Além disso, envolva a criança com uma manta ou xale. As mãos também ficam geladas, pois a circulação do sangue não é completa nas extremidades do corpo. Mas isso não é sinal de que ele está com frio. Depois de um mês, o sistema termorregulador evolui. Nesse caso, se estiver muito calor, ele pode ficar apenas de macacão. Alguns bebês muito agasalhados ficam incomodados ou têm até brotoejas. Use o bom senso.
28. Meu bebê nasceu com a unha comprida, posso cortá-la ou só devo lixar? É melhor usar tesourinha ou trim? O melhor é lixá-las, de cima para baixo, com uma lixa específica para bebês pois a criança pode nascer com um pouco de pele ao redor das unhas e, ao cortá-las, os pais podem machucar a criança sem querer. Depois de algumas semanas, você já pode cortá-las, desde que seja com uma tesourinha. Espere, porém, que ele pegue no sono. É mais fácil assim.
29. Como cuidar do umbigo? Quanto tempo demora para cair? Como limpar antes e depois da queda? Para começar, não é necessário cobrir o umbigo, a não ser com a própria fralda. A limpeza deve ser feita com cotonete embebido de álcool a 70%, três vezes ao dia. A queda ocorre, em média, nas primeiras duas semanas de vida. Caso leve mais tempo, informe ao pediatra. Mantenha os mesmos cuidados de higiene depois que o umbigo cair, até perceber que a região está bem sequinha.
30. Quando posso começar a dar os primeiros passeios com o meu bebê? No primeiro mês, é bom ficar em casa. Depois, evite lugares fechados e lotados. A partir do segundo mês, você pode levá-lo a clubes, casas de parentes e praças sem aglomerações. Também dá para passear na praia nos horários de sol tênue (de manhã ou no final da tarde) ou viajar em baixa temporada. No terceiro mês, lugares como shopping centers estão liberados, mas não no horário de pico. Ao completar 4 meses, já pode ir a outros eventos, desde que os passeios não interfiram na rotina dele.
31. Com quantos meses posso levá-lo à praia e à piscina? Viagens longas estão liberadas somente depois do primeiro mês. Programe-se para amamentá-lo durante a descida da serra, caso vá de carro, para evitar que a pressão cause dor de ouvido na criança. Mas, se vocês moram no litoral, ele já pode passear na praia de manhã ou no fim da tarde. A partir do quarto mês, o bebê pode entrar na piscina acompanhado dos pais. Mas nadar no mar só é recomendado a partir do primeiro ano.
32. Faz mal andar de avião com um bebê de 15 dias? As viagens de avião são permitidas a partir do primeiro mês – antes disso, as alterações de pressão podem causar problemas respiratórios. Durante o voo, amamente ou ofereça mamadeira e chupeta. O ato de sugar alivia a sensação de “ouvido entupido”. No avião, leve a criança na cadeirinha, de preferência sobre um acento.
33. Sinto muito ciúme de outras pessoas pegarem meu bebê no colo. Como lidar com isso? Esse sentimento de proteção é normal e esperado das mães. Mas não pode se transformar em instinto de posse. Tenha em mente que, para que seu filho se desenvolva emocionalmente, quanto maior o número de vínculos afetivos que ele criar com as pessoas ao redor, melhor. Por amor, você precisa aprender a “dividi-lo”.
34. O bebê é tão molinho quando nasce. Tenho medo de machucá-lo. Como saber se estou segurando meu filho direitinho? O ser humano é mais flexível ao nascer para facilitar a passagem pelo canal de parto. A maneira certa de segurar um bebê é amparar o corpo e a cabeça ao mesmo tempo. Faça o teste ainda na maternidade, com a orientação das enfermeiras. Seja firme, mas não precisa apertá-lo. Aos poucos, você vai agarrá-lo com mais segurança, não se preocupe.
35. A licença-maternidade está no fim. O que é melhor: babá ou berçário? Os especialistas divergem sobre a opção ideal, mas concordam que a mãe tem de se preparar para essa transferência de cuidados do bebê para outra (ou outras) pessoa. No berçário, a lista de profissionais que vão cuidar da criança é atraente. Por outro lado, o contato com mais crianças aumenta o número de doenças. Em casa, ela estaria mais protegida disso, porém é preciso ter cuidado com a escolha da profissional. Assim como em qualquer trabalho, a funcionária precisa de treinamento e vocação. Seja qual for a sua decisão, não precisa ser definitiva. Se não der certo, rearranje tudo.
36. Meu filho fica com a babá o dia inteiro. Ele pode se confundir sobre quem é a mãe dele? Claro que não. Se ele for bem tratado, é natural que se apegue à babá. A relação entre mãe e filho, porém, é um vínculo mais intenso. Você deve, portanto, aprender que está dividindo apenas os cuidados – e não a maternidade. Não existe motivo para se sentir ameaçada.
37. Meu bebê regurgita muito, como sei se é refluxo? É fácil confundir a regurgitação comum, que ocorre depois das mamadas, com o refluxo gastroesofágico. Ela ocorre porque a válvula entre o esôfago e o estômago ainda está se desenvolvendo. O amadurecimento acontece naturalmente entre os 6 meses e 1 ano. Até lá, o jeito é ter muitas fraldas extras. Já o vômito em excesso e sem motivo é um dos sintomas do refluxo patológico, que é mais raro, mas somente o pediatra pode concluir o diagnóstico.
38. Como tratar a fimose? Devo fazer massagem ou esperar o bebê crescer e usar uma pomada? Cada caso deve ser analisado separadamente e as opções de tratamento, discutidas com a família. Normalmente, os pediatras indicam pomadas e massagens no local e, nos casos em que não há sucesso, opta-se pela cirurgia. A maioria recomenda o procedimento por volta de 2 anos de idade.
39. Qual é a diferença entre a vacina contra paralisia infantil dada no posto de saúde e a das clínicas particulares? A vacina contra a paralisia infantil dada gratuitamente no posto de saúde, na forma de gotinhas, chama-se Sabin. Nas clínicas particulares, a alternativa é a Salk (a dose é aplicada conjugada com outra vacina dependendo da idade da criança, e o preço fica em torno de R$180). As dosagens de ambas – e a eficácia – são as mesmas. A única diferença entre elas está na composição. A Salk é feita com vírus morto (inativo) e é injetável. A Sabin é feita com vírus vivo e atenuado. Embora raro, existe o risco da doença ser provocada pelo vírus vivo presente na Sabin.
40. O bebê precisa tomar água? E no verão? Se o seu filho está mamando exclusivamente no peito, a resposta é não. O leite fornece todos os nutrientes que ele necessita. Em dias de muito calor, se perceber que ele não mama o suficiente, ofereça um pouco de água, mas isso deve ser uma exceção. Caso seu filho já use a mamadeira, não há problema em oferecer água em dias quentes, até porque o leite em pó requer água no preparo.
41. Os bebês enxergam logo que nascem? Quando começam a ver cores? Assim que nascem, os bebês enxergam mal. Têm a visão nublada e dificuldade para focar. Não enxergam cores nítidas e conseguem apenas identificar contrastes entre cores claras e escuras. Nessa fase, enxergam melhor quando o objeto fica de 25 a 30 cm. Essa é a distância que o rosto da mãe fica quando ela segura o filho no colo para amamentar, por exemplo. De 3 a 6 meses, ocorre um grande progresso na distinção de cores e nitidez, chegando a ser muito próxima à visão do adulto.
42. Meu filho usa chupeta para dormir, mas os primeiros dentes começaram a nascer. Devo tirar? Como? A chupeta pode ajudar seu filho a se tranquilizar com mais facilidade. Mas não é uma solução definitiva. A idade limite para o uso é 3 anos. Caso contrário, ela pode causar alterações na arcada dentária. Para retirá-la, é preciso determinação: livre-se dela e, principalmente, não ceda ao choro. Uma boa dica é contar histórias na cama. A criança vai se desligar e adormecer, sem lembrar da chupeta.
43. Quando os primeiros dentes vão começar a nascer? Pode acontecer entre 4 e 10 meses, mas é apenas uma estimativa. Há bebês que já nascem com um dente enquanto outros completam 1 ano ainda banguelas. Quando os dentes despontarem, seu filho vai levar tudo à boca para aliviar a dor e a coceira. Ele vai babar mais e pode ter febre. Fique atenta apenas se aparecer algum machucado, inchaço ou se a febre passar de 38º C.
44. É normal o bebê ter soluços nos primeiros meses? Sim, é normal. Acontece porque o sistema digestivo dele ainda não está totalmente desenvolvido. Incomoda mais os pais do que a própria criança e, normalmente, passa sozinho.
45. É verdade que se o local da vacina da BCG não inchar e sair pus, ela não pegou? Nesse caso, tem que dar de novo? Durante o processo de cicatrização da vacina, a criança pode ter febre e o local inchar e formar pus até criar a marquinha típica. Isso pode acontecer até seis meses após a vacinação. Do contrário, recomenda-se uma segunda dose. Há, porém, um exame chamado PPD (Prova Tuberculínica Cutânea) que aponta se a vacina imunizou a criança que não tem a marca. Mas o resultado deve ser interpretado com cautela. Converse com o pediatra.
46.Como identificar a cólica e o que fazer? A cólica, em geral, começa no fim da tarde e é acompanhada por choro intenso. O bebê se contorce, flexiona as pernas e o rosto fica vermelho. Pode soltar gases e demonstrar que tem dor. Para amenizá-la, faça massagens, coloque bolsa térmica ou pano quente na barriga, movimente as perninhas, pegue-o no colo (próximo ao seu coração) ou, ainda, dê um banho morno.
47. Se o bebê estiver com febre, quando devo ligar ao pediatra ou levar ao pronto-socorro? Em crianças com menos de 3 meses é grave, porque o sistema imunológico é imaturo e nem todas as vacinas foram tomadas. Por isso, procure um pediatra ou um pronto-socorro logo. Em bebês maiores, você pode dar um antitérmico e ligar para o médico para avisar se há outros sintomas como prostração, vômitos, ausência de fome, moleira elevada, tosse, respiração difícil ou manchas vermelhas. Do contrário, observe a evolução do quadro por 24 horas. Além do antitérmico, dê um banho morno e ofereça bastante líquido se ele tiver mais de 6 meses.
48. Posso ligar o ar-condicionado ou o ventilador no quarto do bebê? Nos dias de calor, o ventilador pode ser posicionado a distância e voltado para o lado contrário da criança. No caso do ar-condicionado, é preciso monitorar o ambiente para checar a temperatura a toda hora. Mas ele resseca o ar. Por isso, melhor avaliar se realmente é necessário.
49. O que é melhor: canguru ou sling? Até os 3 meses, é melhor o sling. Nesse caso, o bebê fica todo envolvido e confortável. Para ficar no canguru de forma segura, a criança deve sustentar a cabeça sozinha. Por volta dos 10 meses, talvez você prefira o canguru, que deixa os braços e pernas do bebê livres. Nenhum dos dois prejudica a coluna da criança.
50. Posso manter o cachorro depois que o bebê chegar? Claro! Antes, porém, coloque as vacinas dele em dia e restrinja o seu acesso aos quartos. Quando ele chegar, deixe-o cheirar o bebê para que se familiarize. Faça carinho e dê petiscos, na frente do bebê, para diminuir o ciúme inicial.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Um dos principais itens do enxoval do bebê é a fralda descartável. Mas qual a quantidade de fraldas que devemos adquirir? Acompanhe as nossa...
-
Chá de bebê precisa ter tema? Não necessariamente, já que pode ser que isso não faça muito o seu estilo ou o da pessoa homenageada. A difere...
-
Aqui vão algumas lindas fotos que servem de inspiração na hora de decorar a mesa de sua festa:
-
Nenhuma festa está completa sem comida! Prepare a mesa bem decorada para refletir o espírito de alegria de seu chá de bebê (ou de fralda). ...
-
Decoração com tema azul (Crédito: BabyWiseGuides) A decoração é um elemento essencial de um chá de bebê (ou de fralda) bem sucedido. Um...